O médico peruano, naturalizado brasileiro, Juan Mori Albornoz, diretor de saúde de Mongaguá entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010, foi preso nesta quarta-feira, acusado de envolvimento em um esquema de produção e distribuição de drogas.
A Polícia Federal passou seis meses investigando a quadrilha. Segundo o que foi apurado, Juan era um dos responsáveis por desviar produtos químicos para a produção de cocaína. As substâncias eram compradas legalmente por uma farmácia em Mongaguá, que servia de fachada para o negócio. A mulher que tomava conta da empresa e repassava a mercadoria também foi presa.
Estima-se que a organização criminosa tenha desviado cerca de 5 toneladas de produtos químicos, colocando no mercado aproximadamente 8 toneladas de cocaína o que representa uma movimentação financeira em torno de R$ 120 milhões.
Em São Paulo, a PF deu detalhes sobre as prisões. Segundo o delegado Rodrigo Ávila, 33 pessoas já foram presas na operação alquimia. Nas últimas 48 horas, foram presos nove envolvidos de Santos, um do Rio de Janeiro, um do interior de São Paulo e cinco na Capital.
A polícia apreendeu um total de 26 veículos que eram usados para transporte dos produtos ou foram adquiridos com o dinheiro do tráfico. Foram apreendidos ainda uma lancha, quatro armas e quase R$ 700 mil em dinheiro e cerca de 200 documentos falsos.
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