Quinze toneladas de queijo com data de validade adulterada foram apreendidas na tarde de quarta-feira na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo. Na fábrica clandestina, a embalagem era trocada e o queijo vencido revendido para todo o estado.
Imagens feitas pela polícia civil mostram o local que ele era lavado e embalado novamente. Em meio à sujeira, o produto recebia uma nova data de validade e saía da fábrica clandestina com aspecto de novo.
A embalagem era enviada por uma empresa do Mato Grosso do Sul, que também participava da fraude. O galpão foi lacrado pela fiscalização federal. As 15 toneladas de queijo e duas máquinas usadas para adulterar o prazo de validade foram apreendidas, além de produtos em conserva e salame.
Acompanhado do advogado, um gerente da indústria foi até a delegacia para dar explicações. Segundo a polícia, a fábrica, com sede em Minas Gerais, comprava pecas do produto em pequenos mercados. Algumas ainda nem tinham vencido. Eram de marcas menos conhecidas e mais baratas, que recebiam embalagem de outra marca e eram revendidas a um preço maior.
“O consumidor ao ingerir esse produto fora do prazo de validade ele pode ter problemas sérios de saúde. Até porque pelo que nós apuramos, há grandes redes que adquiriam esses produtos, portanto, há grandes redes de supermercados que são vitimas”, explicou o delegado Anderson Pires Giampaoli.
Após confirmar a fraude no prazo de validade e nas embalagens, os policiais querem saber se as empresas cometiam o crime de sonegação fiscal. O gerente pagou fiança e foi liberado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário