Sob vaias e gritos de "assassino", o goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, 25 anos, e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foram presos na tarde de ontem sob a acusação de ligação com o desaparecimento de Eliza Samudio, 25, ex-amante do atleta.
As prisões temporárias (de cinco dias) de Bruno e de Macarrão foram decretadas ontem de manhã pela Justiça. Na véspera, um garoto de 17 anos, primo do goleiro, havia declarado à polícia que Eliza, sequestrada por ele e por Macarrão, estava morta. O garoto disse que a vítima foi sequestrada a pedido de Bruno --o goleiro falou, ainda, para que os outros dois resolvessem o "problema".
A situação do goleiro, que nega as acusações (leia texto abaixo), ficou mais complicada após a polícia ter afirmado que o sangue encontrado no Range Rover de Bruno (usado por Macarrão e pelo garoto), era mesmo de Eliza.
Bruno foi indiciado sob a acusação de ser mandante do sequestro de Eliza. Macarrão e o garoto foram acusados de executar o crime.
Outros suspeitos
A Justiça também decretou a prisão de outros suspeitos, entre eles, a mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, suspeita de ter escondido o filho de Eliza (que dizia ser do jogador), e mais cinco pessoas, entre amigos, parentes e funcionários de Bruno.
Desses, apenas Dayanne e Sérgio Rosa Sales Camelo, outro primo do jogador, estão presos temporariamente, por 30 dias. Ele estava no Range Rover (usado para levar Eliza) apreendido em 8 de junho por documentação irregular. Até ontem, a polícia informara que apenas Cleiton da Silva Gonçalves estava no carro.
Até o fim da tarde, segundo a polícia, estavam foragidos Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Flávio Caetano de Araújo e o administrador do sítio do goleiro, Elenilson Vitor da Silva.
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