Roger Abdelmassih, Jonathan Lauton, Eduardo Soares, Mizael Bispo Evandro Bezerra e Evandro Correia. Todos fugiram e constam na lista de mais de 152 mil foragidos no Estado de São Paulo. Eles reforçam na sociedade a sensação de impunidade e confirmam a falta de estrutura da Divisão de Capturas da Polícia Civil. O novo delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, admite o problema e tem planos para tentar solucionar a fragilidade desse setor.
“Quero essa divisão forte, quero policiais na rua e não sentados em cadeiras”, afirma Lima. A mudança será iniciada pelo topo. “Um novo delegado, com perfil totalmente operacional, vai assumir o comando”, adiantou, sem revelar nomes.
O chefe da Polícia Civil reconhece que o efetivo de policiais designados para caçar foragidos está abaixo do ideal. “Mas não é desculpa para prender apenas ladrão de leite (alusão a maridos procurados por não pagar pensão alimentícia).” Para o delegado-geral, é necessário otimizar as atividades da divisão. “Em outros países do mundo, esse tipo de trabalho é extremamente valorizado. Aqui em São Paulo também vai ser”, promete.
O futuro delegado a ser nomeado por Lima assumirá uma divisão com 152.416 mandados de prisão em aberto - o total refere-se até 31 de dezembro. Desses, 123.756 são de processos criminais e o restante, de pensão alimentícia.
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