Um delegado e quatro investigadores que, em 2006, integravam o Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco) em Praia Grande foram demitidos e indiciados por extorsão. A pena prevista é de 4 a 10 anos de reclusão, em regime fechado.
Naquele ano, os policiais foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de extorsão a dois empresários, em Santos e Praia Grande, no período de agosto a dezembro de 2005.
A demissão foi publicada nesta sexta-feira, no Diário Oficial do Estado. Como houve a participação de mais de duas pessoas, a Corregedoria de Polícia informou que as penas aos policiais podem aumentar de 1/3 a 1/2 do previsto.
Os policiais que deixaram a corporação são: Carlos Alberto Alves de Andrade (delegado de 3ª classe); Alberto Augusto de Oliveira (investigador de 3ª classe); Cláudio Hilário de Souza (investigador de classe especial); Silvio Luiz dos Santos Alves (investigador de 1ª classe); e Daniel Tomé dos Santos (investigador de 3ª classe).
Conforme a denúncia do MPE à época, os policiais exigiram de R$ 100 mil a R$ 200 mil de uma concessionária de carros, em Santos, e de uma metalúrgica, em Praia Grande, para que as empresas não fossem alvos de inquéritos por sonegação fiscal.
Os donos dos estabelecimentos denunciaram as extorsões à Corregedoria de Polícia. Em um dos casos, o empresário, com medo, chegou a pagar R$ 100 mil ao grupo.
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