O caso de uma execução sumária de um traficante foi parcialmente solucionado, em Mongaguá. Policiais civis conseguiram encontrar os envolvidos no crime, que ocorreu no último final de semana. A vítima, que ainda não foi identificada, morreu, após ser agredida, baleada e depois queimada dentro de um automóvel. O homicídio ainda segue em investigação.
Policiais militares encontraram, no início da manhã daquele sábado, um carro totalmente destruído pelo fogo no Bairro Agenor de Campos. No banco de trás do veículo, foi possível notar a presença de ossos humanos, parcialmente queimados pelas chamas. A apuração dos fatos iniciou-se naquele momento.
Ao seguir as marcas do pneu deixado nos asfalto, os PMs descobriram, por meio de uma testemunha, que naquela madrugada, um grupo havia se desentendido no local. A pessoa escutou uma discussão, seguida de quatro disparos de arma de fogo. Após isso, ao sair na rua, presenciou uma explosão.
Ao notificar a Polícia Civil sobre o ocorrido, oficiais realizaram a perícia técnica no local com o intuito de tentar identificar a vítima. Sem sucesso, eles então foram atrás do número do chassi do veículo, que os levaria até o proprietário. No entorno do ocorrido, também foram encontrados pinos de cocaína e manchas de sangue no asfalto.
Com o número de registro em mãos, os policiais localizaram uma residência no Bairro Boqueirão, em Praia Grande. Lá, eles encontraram uma mulher identificada como Célia, esposa do dono do automóvel. Aos policiais, ela disse que o marido é usuário de drogas e que havia deixado o carro, avaliado em R$ 30 mil, como garantia a um traficante, morador daquela Cidade. Em troca, recebeu 10 pedras de crack.
De volta a Mongaguá, descobriu-se que este traficante, que ainda não foi identificado pela polícia, é quem está morto. Naquela madrugada, ele se desentendeu com um conhecido, identificado como Carlos José Ferreira da Silva, empresário e dono de um sítio na região e mandante do crime.
Carlos mandou o caseiro da propriedade, Edvaldo Fausto de Araújo, de 30 anos, natural de Pernambuco, executar o homem. O motivo, segundo a polícia, seria a suspeita de um roubo ocorrido no imóvel dias antes. Na ocasião, o celular de Carlos havia sumido.
Por volta das 3 horas de sábado, o crime foi cometido. Edvaldo com um revólver, disparou quatro tiros contra a vítima, que em seguida, acabou colocado dentro do automóvel, usado como garantia do tráfico de droga em outra ocasião. Após isso, o automóvel foi incendiado e largado na rua. A ação foi auxiliada pelos dois filhos e pela mulher do executor.
Descoberto isso, o delegado responsável pelo Distrito Policial Sede de Mongaguá determinou a prisão preventiva de Edvaldo. Ao ser localizado, confessou o crime e já está em cárcere. As buscas, agora, concentram-se na localização do Carlos, que mora na Cidade de Embu, região metropolitana de São Paulo. Ele é tido como mandante do crime.
Ainda não foi possível identificar o nome e a procedência do traficante morto. Sabe-se, porém, que ele não é da região e não possui parentes nas Cidades do litoral. O caso continua em investigação.
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