Brasileiros pagavam deR$ 10 mil a R$ 15 mil a agências de empregos no Brasil para trabalhar em hotéis, restaurantes e indústrias nos Estados Unidos por nove meses. Lá, porém, não havia trabalho, e eles dependiam da ajuda de parentes e amigos para voltar ao país. Sem dinheiro, muitos passavam a viver ilegalmente, mendigando em solo americano.
O Ministério Público do Estado e o consulado americano em São Paulo anunciaram ontem que desmontaram o esquema, que fez 9.000 vítimas e movimentou cerca de R$ 90 milhões nos últimos sete anos. As investigações começaram no ano passado.
Ontem, a reportagem não localizou os advogados de Batalha e Dozzi. Os de Ferreira não atenderam aos telefonemas. Nos EUA, dois advogados americanos conduziam a quadrilha, William Vellie e Meg Paulitte. Eles não foram presos, e coube à Justiça americana a investigação. O Gaeco pediu o bloqueio dos bens de todos os envolvidos para que as vítimas sejam ressarcidas.
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