Para o comando da Polícia Militar na região, os municípios da Baixada Santista têm a possibilidade de utilizar as guardas municipais em atividades de polícia administrativa e a urbanização de favelas como forma de reduzir a criminalidade. As administrações municipais, no entanto, argumentam que já colaboram “e muito” com o Estado, que é o responsável pela Segurança Pública, e cobram reforço do efetivo.
“Se houver uma fiscalização das prefeituras no comercio clandestino, teremos a possibilidade de retirar das ruas produtos ilícitos comercializados de forma intensa”, disse o tenente-coronel Jairo Bonifácio, comandante interino do CPI-6, responsável pelo policiamento de toda a Baixada Santista e parte do Vale do Ribeira.
A prefeita de Peruíbe, Milena Bargieri, reclama que os municípios fazem até mais do que deveriam para colaborar com a Segurança Pública. “Pagamos aluguel das delegacias, combustível das viaturas, e, na temporada de verão, arcamos com os custos dos alojamentos para os policiais e material de limpeza”, justifica a prefeita.
O secretário-chefe de gabinete de Cubatão, Gerson Rozo, salientou que, apesar da Segurança Pública ser uma atribuição do Estado, a Prefeitura também contribui com o aluguel de imóveis para instalação de distritos policiais e batalhões, pagamento de água e energia desses imóveis e com outros recursos humanos e materiais. “São recursos extraídos do orçamento municipal que poderiam ser investidos em outras áreas”, disse.
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