Após ouvir o depoimento de Flávio Figueiredo, acusado de matar o pai do cantor Buchecha, Claudino de Souza, o delegado Adílson Palácio afirmou nesta quarta-feira que houve uma briga entre os dois por causa de um cigarro.
O acusado disse ao delegado que Claudino pediu a ele um cigarro. Flávio disse que não tinha, o que teria gerado uma discussão entre os dois, além de agressões físicas. Em seguida, segundo o delegado, Claudino teria ido a um posto de gasolina comprar um maço de cigarro.
O acusado afirmou ter achado que Claudino teria ido buscar uma arma.
“Foi um crime cometido por motivo fútil”, afirmou o delegado, completando que Flávio será indiciado por homicídio qualificado, com até 30 anos de prisão. Contra ele foi expedido um mandado de prisão temporária pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.
Policiais do 25º BPM (Cabo Frio) prenderam Flávio na manhã desta quarta-feira.
Segundo a PM, ele, que foi encontrado na casa de amigos em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, num bairro conhecido como Cruz, foi levado para a 125ª DP (Cabo Frio).
De acordo com o comandante do 25º BPM, Hugo Freire, Flávio teria dito que a arma utilizada foi escondida na favela do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
No final da manhã, com informações passadas pelo 25º BPM, policiais do serviço reservado do 7º BPM (São Gonçalo) prenderam em casa, na favela do Salgueiro, uma mulher que estava escondendo a arma usada no crime. Ela será levada para a 72ª DP (São Gonçalo). Ela estava com um revólver calibre 32.
Segundo a polícia, ela seria ex-companheira de Flávio e escondeu a arma a pedido dele. Em depoimento ela disse que não sabia que, no embrulho deixado por ele em sua casa, havia um revólver.
Claudino morreu após levar quatro tiros. Um na cabeça, dois no tórax e um no braço.
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