O Ministério Público do Estado de São Paulo vai investigar os supostos problemas apresentados pelas tornozeleiras eletrônicas na saída temporária de fim de ano.
Relatados por agentes penitenciários e presos, os defeitos com os equipamentos foram revelados em reportagem publicada ontem.
A SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) contratou em agosto do ano passado, ao custo de R$ 50,14 milhões, o monitoramento eletrônico de presos do regime semiaberto.
O promotor do Patrimônio Público Saad Mazloum disse ontem que vai pedir às promotorias de Execução Criminal do Estado o número de equipamentos que apresentaram defeito e ao Tribunal de Contas do Estado detalhes do contrato.
Sávio Bloomfield, do consórcio fabricante das tornozeleiras, disse que a operação do equipamento em SP "foi um sucesso". Ele estima que 2,5% (116) dos 4.635 equipamentos apresentaram algum defeito.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária não se manifestou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário