A jovem Flávia Anay de Lima, de 16 anos, caiu do 15º andar do prédio onde morava com o namorado, o jogador da Portuguesa Rafael Silva, de 20, na madrugada de domingo. O caso havia sido registrado inicialmente como suicídio, mas as circunstâncias encontradas no apartamento e o histórico de brigas entre o casal fizeram a delegada seccional Elisabete Sato abrir inquérito como morte suspeita.
“Vamos investigar até para preservar a imagem do jogador, fazer tudo com transparência e apurar o que aconteceu em respeito à família da jovem”, afirmou a delegada, que comanda a Seccional Leste. “Pode ser que a versão do jogador, de que foi suicídio, esteja correta. Mas vamos investigar.”
Segundo a delegada, o apartamento onde os dois moravam, na Rua Lutécia, Vila Carrão, zona leste de São Paulo, estava bem desarrumado. Também havia manchas de sangue espalhadas pelo local. Na versão do jogador, ele estaria bebendo em um bar na Avenida Radial Leste, próximo do local, e a jovem foi buscá-lo, dando início a uma briga.
Os desentendimentos continuaram no apartamento. Segundo Silva, que depôs ontem e também esteve com a polícia no local, Flávia teria atirado objetos nele, deixando marcas de sangue nas paredes. Neste momento, a jovem teria ficado descontrolada e se atirado pela sacada.
Como havia uma cadeira próximo da varanda, o caso foi registrado como suicídio no 10.º Distrito Policial (DP), na Penha, zona leste, e depois encaminhado para o 31.º DP, na Vila Carrão, também na zona leste, próximo do prédio. Ontem, a 5.ª Seccional decidiu pegar o caso. A polícia já pediu a perícia do apartamento.
As roupas do jogador também passarão por exames toxicológicos, além do carro dele. A delegada começa a ouvir nesta terça-feira, às 15 horas, os depoimentos de parentes e testemunhas. O jogador e seu advogado não foram localizados pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
As roupas do jogador também passarão por exames toxicológicos, além do carro dele. A delegada começa a ouvir nesta terça-feira, às 15 horas, os depoimentos de parentes e testemunhas. O jogador e seu advogado não foram localizados pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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