Criminosos explodiram um caixa eletrônico e fugiram levando o dinheiro que estava dentro dele na noite desta quinta-feira em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Apenas neste mês foram registrados 38 ataques do tipo em todo o Estado.
Em apenas dois dias foi a quinta explosão de caixa eletrônico, com o mesmo padrão, na região metropolitana. O supermercado onde ficava instalado o terminal já estava fechando quando houve o crime. A polícia ainda não sabe a quantia levada. Os funcionários que estavam no local serão ouvidos.
O ataque destruiu a máquina, e uma tinta rosa se espalhou pelo local. Possivelmente um dispositivo de segurança que tinge ou queima o dinheiro estava dentro do caixa.
"Ela não danifica, mas marca aquela cédula de uma maneira que ela fica visível para todos que aquela cédula é fruto de um roubo, de um assalto, de roubo e assim por diante", diz Wilson Gutierrez, diretor técnico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em outro caso, na madrugada de quinta, os criminosos desistiram de levar R$ 17 mil porque o dinheiro estava manchado. Em Suzano, na Grande São Paulo, os assaltantes ficaram com R$ 90 mil manchados pela tinta.
As notas manchadas são analisadas pelo Banco Central e substituídas sem custo para os bancos. Já os comerciantes devem ficar atentos mesmo que as notas recebam apenas pequenas marcas de tinta do dispositivo.
"A partir do momento que ela é marcada, a polícia consegue através de inteligência e investigação consegue rastrear essas notas e chegar ao grupo criminoso", conta Vanderlei Reis, gerente de segurança corporativa.
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