segunda-feira, 25 de abril de 2011

Homem mata a mãe e passa dez dias junto do corpo em Peruíbe

Apresentando aparentes distúrbios mentais, um homem estrangulou a própria mãe, de 87 anos, com uma corda de varal e permaneceu junto ao corpo durante cerca de dez dias, dentro do apartamento onde moravam de aluguel, em Peruíbe, até o crime ser descoberto na semana passada.

Com o cadáver de Carmelinda Santa Manara Pocas já apresentando adiantado estado de decomposição, a ponto de forte odor começar a exalar do imóvel e a despertar a desconfiança de vizinhos, Waldemar Teixeira Pocas Filho, de 60 anos, decidiu fugir do local.

Alertados sobre o forte cheiro que saía do apartamento, situado na Rua Abílio Augusto Monteiro, 51, no Centro, o delegado Francisco Wenceslau e os investigadores José Carlos Maneira e Wilton Wenceslau se dirigiram até o prédio.

A porta do apartamento foi aberta com a chave reserva que estava com o proprietário do imóvel. Essa testemunha foi uma das que estranharam o fétido odor e acionaram a polícia. Ela disse que Carmelinda e Waldemar alugaram o local há cerca de um mês.

Manchas de sangue na cozinha foram o prenúncio de que algo de grave ocorrera no local. A confirmação veio em seguida, quando o delegado e os investigadores entraram no quarto e viram o corpo da idosa sobre a cama e enrolado a um cobertor. Também havia muito sangue neste cômodo e no banheiro anexo a ele.

Horas antes da chegada dos policiais da Delegacia de Peruíbe ao apartamento, o locador lá esteve sozinho para receber o aluguel. Ele foi atendido na porta por Waldemar, que vestia bermuda bege e camisa azul. O inquilino efetuou o pagamento, se despediu e fechou a porta, sem mais nada dizer.

Não demorou muito, ele saiu do prédio, mas com base nas suas características físicas e, principalmente, nas roupas que trajava, os policiais civis conseguiram localizá-lo na Avenida Padre Anchieta. Conduzido à delegacia, Waldemar confessou ter matado a mãe, mas alegou não se lembrar do que ocorreu na hora do crime.

“Apuramos que o filho da vítima já esteve internado em uma clínica para dependentes de álcool. Waldemar ainda comentou que a mãe sempre foi violenta com ele, mas não apresentou uma razão específica para o homicídio”, disse o delegado.

Waldemar disse que cometeu o assassinato havia três dias, mas essa informação foi rebatida pelo legista que examinou o corpo de Carmelinda. “Segundo o médico, pela fauna cadavérica existente no corpo, o crime ocorrera há pelo menos dez dias”, explicou a autoridade policial.

A presença de sangue no apartamento também sugeriu lesões, como facadas, que provocaram hemorragia. Mas, conforme admitiu o delegado, o adiantado estado de decomposição do corpo e a escassez de recursos no Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande impossibilitaram detectá-las.

Um comentário:

  1. Esse sujeito que eu conheço desde a adolescência, sempre teve má índole. Se apoderava de pequenos objetos alheios para vender. Maconha, lança perfume e estimulantes era seu idílio. Seu pai, um homem trabalhador, honesto e respeitável aqui do bairro do Tatuapé-SP, sua mãe Dona Carmem, como a chamávamos, uma santa.
    Nunca se estabilizou em empregos, em negócios, nem amizades, a quem sempre decepcionou. Trabalhou como vendedor de armação de óculos no atacado para óticas, não logrou afirmação embora tivesse o dom da venda, pois sempre dava golpes nos fornecedores. Um amigo lhe deu uma representação de vendas de colchões na baixada, vendeu bem, mas era o responsável pela cobrança, sumia com o erário, mais uma decepção. Uma vida torta, regrada de maus feitos, vícios do álcool e drogas, furtos, roubos e descaminhos, más companhias e um grande covarde pois arrumava brigas nos bailinhos de fundo de quintal, onde deixava seus amigos na encrenca e se apoderava de algum bem e sumia, adorava máquinas fotográficas, relógios, peças pequenas que agregavam valor e dinheiro, óbvio.
    Agora curte cadeia. Seus amigos e conhecidos adoram saber que está preso, e ressentem a passagem da querida "Dona Carmem", que Deus a tenha, depois de ter sofrido o fato de ser mãe de um cafajeste, ladrão, mau caráter, traiçoeiro, rato, sem vergonha, e porque não dizer, embora filho de uma santa senhora, que padeceu sua vida em busca de acertar a vida do filho, um GRANDE FILHO DA PUTA ! CLARO, NA FASA ACEPÇÃO DA PALAVRA.

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