O primeiro aconteceu perto de um quiosque no bairro da Vila Mirim, em Praia Grande, no feriado de Tiradentes, quinta-feira passada. Por não pagar uma conta de R$ 35,00, um rapaz foi cercado, imobilizado e espancado por populares. No dia seguinte, Sexta-Feira da Paixão, na Via Anchieta, altura do Jardim Casqueiro, Cubatão, um adolescente de 16 anos, suspeito de praticar furto, foi linchado por um grupo de 12 pessoas.
No Sábado de Aleluia, a barbárie mudou de endereço: Um homem de 30 anos foi violentamente espancado a Rua Érico Veríssimo, bairro do Jóquei Clube, São Vicente. Nos dois últimos episódios, as vítimas não resistiram aos ferimentos.
Uma turba ensandecida, justiça pelas próprias mãos, linchamento.
O script não é novo. O que chama a atenção foi a sequência de linchamentos, em tão pouco tempo, e na mesma região: esses três casos similares violência extremada aconteceram no espaço de três dias e fizeram acender o sinal vermelho.
Afinal, trata-se de uma simples coincidência dou, o sintoma de algo ainda mais grave?
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