Uma apuração prévia da polícia ainda não conseguiu levantar qual o motivo do ataque ocorrido na noite desta segunda-feira nas imediações da Favela Sitio Conceiçãozinha, Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá. No crime, adolescentes de 15, 16 e 17 anos, todos estudantes, foram mortos a tiros à queima-roupa por um grupo de homens, não identificados, em um carro.
Outras duas vítimas que sobreviveram, um auxiliar de mecânico e um desempregado, de 29 e 51 anos, respectivamente, passam bem.
Sabe-se, porém, que de quatro a cinco homens, em um Fiat Uno modelo novo, de cor verde escura, foram os autores dos disparos. Na Rua Santo Amaro, altura do número 354, as vítimas foram abordadas pelos acusados. Não houve tempo de fuga ou qualquer reação e os tiros foram direcionados para regiões vitais, tanto que dois menores mais velhos morreram no local.
Após a fuga dos atiradores, o ajudante Washington Fonseca de Oliveira e o desempregado Agemiro Gomes da Fonseca foram socorridos para o Hospital Santo Amaro por ambulâncias. O adolescente de 15 anos, que foi alvo de ao menos três tiros, foi levado por populares ao hospital da região, antes mesmo da chegada das equipes de resgate, mas também não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ser atendido.
Dos acusados, ao menos três deles estavam armados. A perícia da Polícia Civil e o delegado que esteve no local, João Barbosa Filho, conseguiram identificar projéteis 9, 45 e 380 milímetros. Alguns deles, inclusive, de uso exclusivo e restrito das Forças Armadas. Pistas sobre o paradeiro dos acusados e motivação ainda não foram encontradas, isso porque os homens armados não foram identificados por testemunhas.
As vítimas não tinham passagem pela polícia. Agemiro já foi liberado pelos médicos e aguarda o desenrolar do ataque em casa. Washington passa bem e não corre risco de morrer. Não foi possível determinar quantos tiros foram disparados. O caso está a cargo da investigação do 2º Distrito Policial de Guarujá, em Vicente de Carvalho.
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