O advogado Jaime Marangoni, 61 anos, foi morto anteontem com um tiro na cabeça. A vítima foi morta dentro da própria casa, em Rio Claro (173 km de SP). Um homem de 29 anos, cliente de Marangoni, foi preso acusado do crime. À polícia, ele negou ter assassinado o advogado.
Segundo a polícia, o filho do advogado, Saulo Marangoni afirmou que o cliente do pai, Thiago Cassavia, chegou à casa por volta das 22h, na companhia de uma mulher desconhecida. Ele teria pedido para falar com o pai dele sobre um caso em que o advogado o defendia. Quando Marangoni apareceu, o suspeito teria atirado contra ele, segundo informou o filho. Logo em seguida, o cliente foi encontrado na casa do avô, onde a polícia apreendeu duas armas.
A delegada responsável pelo caso, Sueli Isler, afirmou que ainda não há pistas da mulher que, segundo Saulo, estava com o acusado. A delegada disse que ouviu comentários de que a morte teria sido motivada pela discussão da herança da família do acusado. Essa e outras possibilidades são investigadas.
O presidente estadual da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Luiz Flávio Borges D'Urso, acompanhou o enterro da vítima e disse que os indícios iniciais apontam que ele foi morto por algo que fez durante o exercício da profissão.
O advogado do acusado, Constantino Sérgio de Paula Rodrigues, afirmou que Cassavia nem esteve na casa de Marangoni naquele dia e que eles eram amigos. Rodrigues disse que eles se encontraram à tarde quando conversaram sobre um caso em que Cassavia é vítima de lesão corporal. Marangoni era especializado em falências e concordatas e era membro da comissão de ética da OAB.
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