O eletricista Álvaro Marques da Rocha, 55 anos, não foi a primeira pessoa em quem o soldado da Polícia Militar Carlos Augusto da Silva, 22 anos, atirou durante uma briga de trânsito. Em maio deste ano, ele havia baleado uma mulher de 24 anos que, ao contrário do eletricista, conseguiu sobreviver.
Silva foi preso anteontem depois de dar um tiro no olho esquerdo de Rocha. Os dois haviam discutido porque o PM bateu com sua moto no monza do eletricista na avenida Robert Kennedy, em Cidade Dutra (zona sul de SP).
Às 6h45 do dia 10 de maio de 2009, na estrada do Alvarenga, em Pedreira (zona sul de SP), o PM, em sua moto, se aproximou de um casal em um Corsa e fez diversos disparos em direção ao veículo.
Segundo a polícia, a mulher, que trabalha como caixa, foi atingida e levada para um hospital. O homem, que não se feriu, disse à polícia, na época, que o PM, à paisana, se aproximou sem dar explicações e começou a atirar.
Amigos do PM, que seguiam a moto dele em um Astra, disseram, na ocasião, que ele reagiu a um assalto. Para o comando da corporação, o crime foi motivado por um desentendimento no trânsito.
A advogada do suspeito não quis falar sobre o caso. Após o primeiro crime, Silva cumpriu dez dias de prisão. Ele estava em liberdade provisória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário