Estudante é estuprada após entrar em carro de lotação clandestino

Uma jovem de 19 anos foi estuprada na cidade após entrar em um veículo de lotação clandestino. O caso foi registrado no dia 26 de março e divulgado ontem. A vítima queria seguir para o bairro Travessão, na região Sul da cidade, quando foi atacada.

O acusado é um homem moreno escuro, alto, cabelo preto e forte. Em relato à polícia, a vítima disse que ele usava um brinco na orelha e trajava uma calça jeans, sem camiseta.
O registro do crime foi na manhã do dia 26, quando a vítima se encontrava no ponto de ônibus localizado na praça Diógenes Ribeiro de Lima, no Centro da cidade.

Ela contou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que o condutor de um veículo não identificado com relação à placa e modelo, mas da cor vermelha, parou do ponto e disse que seguia para o Travessão.
A suspeita aumentou quando percebeu que o motorista não parou em mais nenhum outro ponto, embora estivesse apenas com a vítima como passageira. Na Estrada Pirassununga, já na região Sul, a estudante relatou que o acusado a molestou e a obrigou manter relações sexuais. “Após o estupro, ela teria sido largada no chão e sido socorrida por populares.

De acordo com relatos da estudante à polícia, em uma data anterior ela havia utilizado o serviço do suspeito, na linha Centro/Travessão.
O caso foi registrado no 1º DP, no Porto Novo, e encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que faz a investigação. A vítima fez exame de corpo de delito.

A delegada titular da DDM, Josely Campos Silva Almeida Araújo, explicou que não há pistas no acusado, justamente pelo fato de se tratar de uma pessoa que estava em um veículo clandestino. “Se fosse algo legal, seria fácil a identificação”, acrescentando que este foi o primeiro caso registrado desta natureza.

Para ela, as pessoas deveriam evitar esse tipo de veículo em função de ser clandestino, dos condutores não terem nenhuma identificação, algo que o passageiro possa se resguardar.

Esta também é a opinião do secretário de Trânsito de Caraguá, Eugênio de Campos Junior, que alerta para o fato de não haver nada que identifique quem faz lotação clandestina.

(Mara Cirino)Imprensa Livre