sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pai e madrasta são acusados de agredir criança de 5 anos

José Roberto Oliveira Brito, de 30 anos, é acusado de agredir a própria filha, de apenas 5 anos, contando com a cumplicidade da mulher e madrasta da criança, Cristina Euzébio da Silva, de 26. O casal nega a violência contra a menina, que foi internada na Santa Casa de Santos.

Segundo uma testemunha, ela viu quando Cristina arrastou a enteada pelos cabelos, entregando-a ao pai. Na sequência, José Roberto desferiu socos e tapas na filha, deixando-a sozinha em um carro.

A violência aconteceu no início da noite de quarta-feira, na Vila Santa Casa, na Encruzilhada. Por atuar no Conselho Tutelar, a testemunha acrescentou que o mesmo casal, em outras ocasiões, foi denunciado por maus-tratos contra a menina.

Acionado para atender o caso, o policial militar André Luiz Santos relatou que compareceu à Vila Santa Casa, se deparando com os acusados tomando cerveja em um bar, enquanto a criança permanecia sozinha no carro do casal. Ele levou José Roberto e Cristina à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde estava de plantão o delegado Edmilson Sanches.

José Roberto disse que brigou com a filha e apenas lhe desferiu “duas palmadas na perna”, pondo-a de “castigo” no carro, cujas janelas ficaram abertas. Cristina alegou que só arrastou a enteada pelo braço, entregando-a ao companheiro, sem a puxar pelos cabelos.

Marta Euzébio Bento, de 43 anos, é mãe de Cristina, e também foi ouvida na CPJ. Apesar de alegar nada ter presenciado, declarou que a filha é “agressiva” por causa do consumo de drogas, afirmando que tanto a jovem quanto o genro não têm condições de criar a criança.

O delegado Sanches elaborou termo circunstanciado (TC) de maus-tratos, que será apreciado pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), e depois liberou os acusados. A menina foi levada à Santa Casa de Santos, onde permanecia internada até esta noite.

Segundo o conselheiro tutelar, a garota passa bem e já recebeu alta médica. No entanto, o pai e a madrasta não estão autorizados a retirá-la do hospital, porque o Ministério Público avalia a hipótese de encaminhar a criança para um abrigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário