A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite desta quinta-feira um suspeito de matar o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, no campus da Universidade de São Paulo (USP), em 18 de maio. O aluno foi baleado em um estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA), durante tentativa de roubo de seu carro.
Irlan Graciano Santiago, de 22 anos, chegou a se apresentar à polícia no último dia 9, mas por não ter antecedentes criminais, ter residência fixa e não haver flagrante, não ficou detido. Ele foi preso nesta quinta após a decretação da prisão preventiva.
O rapaz foi levado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo. Ao deixar o prédio para ser submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML), negou ter matado o estudante da USP. "Não matei ninguém", afirmou.
Após exames médicos, Santiago deve ser transferido a um Centro de Detenção Provisória (CDP) da capital paulista.
Quando se apresentou à polícia, dia 9, o jovem confessou que participou da tentativa de roubo do carro blindado do universitário Felipe Ramos de Paiva, no campus da USP. Porém, como nesta quinta, negou ter atirado no estudante.
“Fiz por necessidade. Meu filho estava com falta de leite, de fralda. Eu me arrependo”, afirmou na ocasião. Santiago contou que ele e um “parceiro” participaram do assalto e que o estudante foi baleado porque reagiu. O universitário foi atingido por um tiro na cabeça, quando chegava em seu carro. Mas segundo Santiago, quem atirou foi o parceiro.
Na ocasião, o delegado Maurício Guimarães Soares, divisionário do DHPP, disse que Santiago não revelou o nome do homem que estava com ele. O segundo participante do crime ainda não foi preso.
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