quinta-feira, 16 de junho de 2011

Presos são recapturados após fuga de penitenciária; comparsas também foram detidos

O resgate de dois presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, na manhã desta quarta-feira, mobilizou diversos policiais militares em 12 viaturas e um helicóptero. Ao término da perseguição, a dupla foi recapturada, bem como foram presos em flagrante os três homens que a auxiliaram na fuga.

Moradores em Caraguatatuba, no Litoral Norte, Rafael da Silva Santos, de 23 anos, Lucas Felippe dos Santos, de 22, e Leoni Agson dos Santos, também de 22, foram até o CPP de Mongaguá para resgatar os detentos Jefferson Wilson Moura Braga, de 31, e Fernando Gomes Andrade, de 29.

Os participantes da operação de resgate ocupavam a Parati cinza, de placa ADS-8301, dirigida por Rafael. Eles estacionaram o carro próximo à unidade penitenciária, que é de regime semiaberto, e ficaram no aguardo dos presos Jefferson e Fernando, moradores em Caraguatatuba e na Capital, respectivamente.

Os detentos escalaram o alambrado do pavilhão 8, ganharam a rua e correram em direção ao veículo dos comparsas. Agentes penitenciários perseguiram a pé a dupla e conseguiram recapturar Fernando, que se cortou na cerca de arame farpado afixada no alto do alambrado.

Jefferson quase foi alcançado por outros agentes, mas os ocupantes da Parati os intimidaram com uma faca e esse detento conseguiu entrar no carro. Em seguida, o automóvel saiu em alta velocidade, sendo a fuga comunicada à Polícia Militar.

O grande aparato de policiais, viaturas e até um helicóptero possibilitou que, momentos depois, a Parati fosse avistada e interceptada na avenida marginal da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, em Suarão, Itanhaém. Dentro do carro estavam Jefferson e o trio que o resgatou.

A faca utilizada para intimidar os agentes penitenciários foi apreendida dentro do veículo. Rafael, Lucas e Leoni foram conduzidos ao 2º DP de Mongaguá (Balneário Flórida Mirim), onde a delegada Selma Santana Rodrigues os autuou em flagrante pelo crime de promoção de fuga de preso, cuja pena varia de 2 a 6 anos de reclusão. Os detentos, por sua vez, cometeram falta grave e deverão regredir para o regime fechado.

Um comentário:

  1. Isso ja vem ocorrendo a tempos e não podemos mais dizer que apenas um caso isolado.
    Até quando?

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