quarta-feira, 22 de junho de 2011

Presos acusados de matar arquiteta em Campinas


Dois homens foram detidos na manhã desta terça-feira suspeitos de envolvimento no crime que resultou na morte da arquiteta Thaís Tokumoto, no dia 17 de fevereiro, em Campinas, a 93 km da capital paulista. Ela foi atingida durante uma troca de tiros após uma tentativa de assalto.

A jovem de 25 anos voltava para casa, no distrito de Barão Geraldo, quando foi cercada por dois assaltantes. Ela parou o carro em frente a uma guarita de segurança de um condomínio e um policial militar à paisana, que estava no local, percebeu a movimentação e reagiu. Houve troca de tiros e a arquiteta foi baleada na cabeça e no ombro. Os criminosos conseguiram fugir.

Em março, um laudo apontou que a bala que atingiu a nuca da arquiteta é de uma pistola semiautomática 380, portada pelo PM. Thaís Tokomoto também foi atingida no ombro esquerdo por uma bala de outro calibre. Por exclusão, a polícia concluiu que esse disparo foi feito por um dos criminosos.

A Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira dois mandados de busca e apreensão na casa de dois homens. Foram apreendidos uma cartucheira, porções de drogas e uma balança de precisão. Os suspeitos serão ouvidos durante a tarde pelos delegados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas.

No caminho de volta para casa na Estrada da Rhodia, no dia 17 de fevereiro, a arquiteta parou em uma guarita de segurança da Associação de Moradores no distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Por não ter esse costume, a polícia suspeita que ela tenha buscado ajuda com a segurança patrimonial quando percebeu que estava sendo seguida. De acordo com a Polícia Civil, quando ela estacionou foi abordada por dois homens armados e forçada a sair do carro.

Segundo o boletim de ocorrência e os depoimentos ouvidos pelo delegado do 7º Distrito Policial de Campinas, Tadeu Brito de Almeida, na abordagem dos criminosos foi dada uma gravata no pescoço da arquiteta para tirá-la do veículo. Quando o policial à paisana, que estava próximo foi avisado por uma mulher do que estava ocorrendo, gritou para que soltassem a vítima e disse que era policial. Depois teria começado a troca de tiros entre o policial e os criminosos.

A dupla de assaltantes fugiu em um carro com uma terceira pessoa que dava cobertura.

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