domingo, 4 de outubro de 2009

Justiça determina apreensão de livros sobre a morte de Isabella Nardoni

A Justiça de São Paulo determinou a apreensão de todos os exemplares do livro "Caso Isabella, verdade nova", de acordo com Ana Carolina Cunha de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, 5, que morreu em março do ano passado.

Segundo Ana Carolina, o juiz determinou também que seja aplicada multa por cada exemplar do livro produzido, vendido ou distribuído gratuitamente. A decisão, em caráter liminar, foi proferida na última quinta-feira (1º) pelo juiz Edmundo Lellis Filho, da 1ª Vara Cível de Santana.

A íntegra da decisão já está publicada no site do Tribunal de Justiça, mas o acesso é permitido somente para as partes do processo porque o caso se encontra em segredo de Justiça.

A advogada que representa Ana Carolina, Cristina Christo Leite, ingressou com a ação na última quarta-feira (30). Na medida, além da retirada do livro do mercado, a advogada pede R$ 500 mil de indenização por danos morais.

Publicado no Rio Grande do Sul neste ano, o livro contesta as versões da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo e levanta a hipótese de acidente doméstico. Os órgãos acusam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá --pai e madrasta da menina--, de tê-la jogado do sexto andar do prédio onde moravam, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008.

A reportagem ainda não conseguiu entrar em contato com o autor do livro, o médico Paulo Papandreu, nem com a editora Pallotti, para comentarem a ação.

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