barman desempregado James Ferreira da Silva, 25 anos, e seu filho D.C.S., de um ano e quatro meses, foram baleados durante uma tentativa de assalto, por volta das 21h de anteontem, no bairro de Jaguaribe, região central de Osasco (Grande SP).
Segundo a polícia, o barman falou para um dos assaltantes que não tinha dinheiro e correu cerca de 30 m pela rua Barão de Rio Branco. Em frente ao número 62 da via, ele e o filho foram baleados.
O bebê foi alvejado com um disparo acima do olho esquerdo, quando estava no colo do pai, e permanecia sob coma induzido, na UTI do Hospital Regional de Osasco, até a conclusão desta edição, em estado grave.
Já o "barman" tomou quatro tiros --na perna, braço, nádega e rosto. De acordo com o Hospital Municipal Antônio Giglio, em Osasco, ele não corre risco de morrer.
Segundo a polícia, Ferreira da Silva estava com o filho no colo, e a bíblia na mão, no momento em que foi abordado por dois assaltantes, na esquina da casa onde mora, quando voltava do culto na igreja A Graça de Deus em Cristo --que fica a duas esquinas de sua casa.
Um dos assaltantes estava dentro de um carro --a polícia ainda não tem a identificação do modelo ou da cor do veículo-- e outro, que abordou o "barman" com um revólver, a pé. Pai e filho, segundo vizinhos informaram ontem, deixaram o culto por volta das 21h. A igreja fica na rua Conselheiro Saraiva. Eles, então, caminharam dois quarteirões pela avenida Jaguaribe, quando, de repente, foram surpreendidos pelos ladrões.
Depois de alvejarem pai e filho, os ladrões fugiram do local sem levar nada das vítimas. Policiais militares socorreram as vítimas até unidades de saúde de Osasco.
De acordo com um vizinho que visitou o "barman" no hospital na noite de anteontem, Ferreira da Silva lhe contou que "um dos tiros entrou pela bochecha e saiu pelo lábio superior [do pai]. Ele acha que foi esse que atingiu a cabeça do bebê".
Ao deixar o Hospital Regional de Osasco, Michele Carobrezzi, mãe do bebê e mulher do "barman", não quis conversar com a reportagem. Familiares dela, que estavam no local, também preferiram não comentar o caso.
Na rua onde pai e filho moram há cerca de quatro anos, vizinhos estão chocados com o crime. "Na hora que tudo aconteceu, a Michele estava no serviço. Ela começou a trabalhar nesse lugar há pouco tempo. Por isso, não foi à igreja com os dois. Eles são ótimos vizinhos", diz a dona de casa Enislaine Alves, 30 anos, vizinha e frequentadora da mesma congregação das vítimas.
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