A mãe do homem que foi executado por policiais militares em um cemitério de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, disse nesta terça-feira que reza pela mulher que presenciou a morte do filho e ligou para a polícia denunciando o crime.
“Eu louvo a Deus pela vida dessa mulher, e que Deus assim possa proteger ela. Ela foi muito corajosa”, conclui Maria de Fátima de Aquino, mãe de Dileone Lacerda de Aquino. “Polícia não tem o direito de tirar a vida de ser humano nenhum”, completou.
Em Piracicaba, no interior do estado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que os policiais envolvidos na execução de Dileone serão punidos. “Os dois policiais já estão presos. Nós não passamos a mão na cabeça de bandido. Eles serão expulsos da polícia e responderão a processo criminal”, avisou.
A Promotoria de Justiça de Ferraz de Vasconcelos denunciou por homicídio duplamente qualificado os dois policiais. A versão dos policiais, registrada no boletim de ocorrência, é que houve tiroteio e que Dileone foi baleado na perna e no abdômen. Depois, ele foi levado para o hospital, onde morreu. Dileone teria roubado uma van em um condomínio.
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