Pelo menos 11 pessoas morreram e 17 ficaram feridas na manhã desta quinta-feira após um homem efetuar diversos disparos dentro de uma escola em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, segundo o Corpo de Bombeiros. De acordo com a polícia, o atirador está incluído no total de mortos. Cerca de 400 alunos estavam na Escola Municipal Tasso da Silveira no momento do ataque.
O número de mortos, que anteriormente era de 13, foi corrigido pela Secretaria de Segurança do Estado. Nove meninas e um menino, entre 12 e 14 anos, foram mortos.
O suspeito foi identificado pela Polícia Militar como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, e era ex-aluno da escola. De acordo com o coronel Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local.
“Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Uma funcionária afirmou que viu várias crianças feridas no local. "O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.
A funcionária disse que não soube de nenhum funcionário ferido, apenas crianças. “Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”.
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