quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tiro acidental tira a vida de segurança na Vila Sônia

O segurança Luiz Cesar Andrade, de 31 anos, morreu após ser atingido no rosto por um tiro acidental de sua arma na Vila Sônia, em Praia Grande, enquanto conversava com dois policiais militares. A morte foi na tarde de segunda-feira e existem duas versões sobre quem estaria com o armamento no momento do disparo.

A vítima foi atingida por volta das 17 horas, na Rua Ali Hussein Daychoum. De acordo com informações do boletim de ocorrência, dois PMs faziam patrulhamento quando pararam em frente ao supermercado onde a vítima trabalhava.

Ao ver os policiais, o segurança se aproximou da viatura e os três começaram a conversar. Conforme o relato dos PMs, eles ficaram dentro da viatura e a vítima do lado de fora, em pé, do lado do motorista do veículo.

Eles se conheciam, o segurança se aproximou da viatura e começaram a conversar. Conforme o relato dos PMs, eles ficaram dentro da viatura e a vítima do lado de fora, em pé, do lado do motorista do veículo.

Pistola

Durante a conversa eles começaram a falar sobre armas e a vítima disse ter uma pistola e, em seguida, sacou o armamento, calibre 380.

Ainda segundo a versão apurada com os policiais, a vítima teria começado a manusear a pistola afirmando que seu travamento era seguro. Conforme informações do BO, a vítima virou o cano direção ao seu rosto e apertou o gatilho.

O segurança foi alvejado no olho esquerdo, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Foi requisitada perícia que realizou exame residuográfico nas mãos dos policiais e da vítima. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande para investigação.

Outra versão

De acordo com o apurado pela reportagem, outra versão dos fatos indica que o disparo saiu de dentro da viatura, feito de forma acidental com a arma do segurança. A pistola estava sendo manuseada por um dos policias.

Um parente da vítima, que preferiu não se identificar, comentou sobre essa segunda hipótese para o ocorrido. “Todo mundo que a gente conversa a respeito do assunto não acredita que ele apontaria a arma para si, pois ele era um atirador experiente. Não era leigo no assunto”. O familiar explicou que a vítima tinha toda a documentação necessária para a arma.

Testemunhas teriam contado para a família que o segurança estava agachado junto à viatura e com os dois braços apoiados na porta. O tiro teria acontecido enquanto um dos policiais manuseava a arma da vítima.

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