sábado, 22 de agosto de 2009

Advogado é preso ao pagar jovens por sexo

O advogado L., 47 anos, foi preso em flagrante anteontem com três adolescentes em seu apartamento, localizado em um edifício de classe média alta em Higienópolis (região central de SP). O acusado, segundo a polícia, estava com uma garota de 14 anos e duas de 15 --duas delas são irmãs.

No momento da chegada dos policiais ao local, ele estaria nu da cintura para baixo e deitado na cama com uma das meninas. Segundo a polícia, ele teria prometido pagar R$ 50 para cada uma das jovens, que moram em Cidade Tiradentes (zona leste de SP).

O início da investigação que levou à prisão do suspeito ocorreu na quarta-feira, quando a mãe de duas das adolescentes procurou a polícia. No 69º DP (São Mateus), na zona leste, ela disse que havia estranhado o fato de a caçula ter chegado em casa à noite, dois dias antes, com doces. Ela disse que a garota não soube explicar como comprou.

A mãe disse ainda ter descoberto, por meio dos vizinhos, que a filha tinha feito um programa juntamente com outra garota do bairro e que havia marcado um novo encontro com o mesmo homem na tarde de anteontem.

Segundo a polícia, as três adolescentes usaram ônibus e metrô para irem de casa até Santa Cecília (região central de SP) para encontrá-lo. De acordo com a polícia, o acusado atrasou cerca de seis horas por ter participado de uma audiência. Por volta das 20h, ele parou seu EcoSport em frente à estação de metrô, e as meninas entraram no carro.

A delegada Deidiene Fialho Costa e mais cinco investigadores do 69º DP seguiram o carro do advogado até ele entrar na garagem do prédio. Após alguns minutos, os policiais subiram até o apartamento do acusado, no segundo andar, e o flagraram no quarto só de camisa, deitado na cama com uma das meninas, que estava de "lingerie".

L. foi indiciado pelo crime de favorecimento à prostituição e será investigado por estupro. A polícia investiga a acusação de que ele saía havia pelo menos dois anos com uma das jovens. Por ter curso superior, ele aguarda nova decisão da Justiça na carceragem do 40º DP (Vila Santa Maria), onde está também o médico Roger Abdelmassih.

Resposta
A defesa do suspeito afirmou ontem que o cliente "foi vítima de uma armação". Questionada sobre o motivo da possível armação, a defesa disse: "Nós não conseguimos chegar no objetivo para isso ter acontecido". À polícia, o advogado disse ter levado as meninas para casa porque iria tomar banho e, na sequência, as levaria a um shopping para comprar sandálias. Ele nega participação nos crimes.

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