Três adolescentes de 15 e 16 anos acusam vigilantes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e seguranças de uma fábrica que fica próxima à estação Mooca (zona leste de SP) de agredi-los durante a noite de anteontem. Eles registraram boletim de ocorrência e o caso será investigado pela polícia.
Segundo o depoimento dos jovens, os três estavam pichando o muro da fábrica, que fica na avenida Presidente Wilson, por volta das 23h40, quando quatro seguranças os avistaram. Os funcionários foram atrás dos garotos e os obrigaram a retornar para o local da pichação. Lá, os menores foram pintados pelos próprios sprays.
Ainda segundo os jovens, os seguranças soltaram um cachorro, que seria o cão de guarda da fábrica. O animal mordeu um dos meninos. O grupo também atirou para o alto. Na hora dos disparos, o trio fugiu e entrou na estação Mooca da linha 10-turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), onde vigias da CPTM os fizeram correr pelos trilhos.
Quando os meninos chegaram à estação Brás, outro vigilante da CPTM os conduziu ao 8º DP (Brás), onde a ocorrência foi registrada. O delegado ouviu os jovens na presença de seus responsáveis, que se comprometeram a comparecer na Vara da Infância e Juventude, e solicitou exame de corpo de delito.
O caso foi registrado como lesão corporal, disparo de arma de fogo, ato infracional e constrangimento ilegal. A polícia deve ouvir ainda nesta semana os seguranças acusados pelos três adolescentes de agressão.
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