O taxista Antônio Pires de Oliveira, 56 anos, foi encontrado assassinado, por volta das 22h de anteontem, na estrada de Poá, em Guaianazes (zona leste de SP). A polícia o localizou depois de receber um telefonema de um motorista que passava pelo local e viu o táxi da vítima parado de forma irregular na pista.
De acordo com a Polícia Militar, ao chegarem ao local, policiais se depararam com Oliveira, que era casado e pai de família, no banco do motorista de uma Meriva, carro que usava para trabalhar em Guaianazes. O taxista foi encontrado ensanguentado e preso pelo cinto de segurança do automóvel. Apesar de receber atendimento dos bombeiros no local, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Baleada no lado direito do peito e na perna direita, a vítima não estava com a carteira no bolso, e o taxímetro do veículo permanecia ligado quando os policiais chegaram. Ainda segundo a polícia, parceiros de trabalho de Oliveira comentaram que ele havia "pego" um passageiro pouco antes do acidente, o que reforça a tese de que ele pode ter sido vítima de latrocínio --roubo seguido de morte.
Em depoimento à polícia, um filho de Oliveira disse que, pouco antes de ter sido encontrado morto, o pai foi jantar em casa e estava bem. Ele não tinha inimigos nem havia brigado com ninguém.
O caso foi registrado no 44º DP como homicídio, e a polícia pediu o assessoramento do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para a investigação. Um revólver calibre 38, encontrado no táxi, foi apreendido. Até o fechamento desta edição, não havia nenhuma pista do autor dos disparos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário