O que inicialmente parecia um ato de gentileza para o motorista C.T.O., 56 anos, tornou-se um grande prejuízo. No final da madrugada de segunda-feira, por volta das 5h, ele teve R$ 520 em dinheiro roubado por Fabrício dos Santos Ribeiro, 26, que conduzia uma motocicleta e o havia oferecido uma carona para levá-lo até à sua residência, situada no bairro de Boiçucanga, na Costa Sul do município.
O roubo, segundo os investigadores do 2º Distrito da Polícia Civil, Ricardo Marques e Julimar Pereira, envolvidos na ocorrência, já teria sido planejado. Isso porque, Ribeiro havia aborbado a vítima, enquanto ela voltava de uma casa noturna. “O estranho foi que o assaltante quase que o obrigava [o motorista] a pegar carona. Ele insistia bastante”, conta Marques.
Ao perceber que o infrator o levava para outro local, mais precisamente a Rua Canto Sul, ao lado do Pronto Socorro, o motorista pediu para que Ribeiro parasse a moto, mas em seguida, uma outra pessoa apareceu. Tratava-se de Reinaldo Santos Almeida, 38 anos, também conhecido por “Nenê”, comparsa de Ribeiro e que também teria forçado o motorista a entregar o valor. Ainda de acordo com os investigadores, os dois bandidos não aparentavam estar armados, porém utilizaram a violência verbal e física para obter a quantia do motorista.
Conhecidos no meio policial, os infratores foram detidos cerca de duas horas depois do crime. Ribeiro, por exemplo, foi pego dentro uma residência, situada na Rua Bandeirante, no bairro Areião. Segundo os investigadores, ele estava com a moto usada na infração, que aliás, era de seu comparsa, além de uma carteira com distintivo da Polícia Civil.
Durante a ação de captura, os investigadores se atentaram ao currículo dos dois bandidos.
Segundo eles, Ribeiro já tinha passagens por roubo, alguns praticados na região e Nenê tinha passagens por porte ilegal de armas e tráfico de entorpecentes, crimes que já lhe renderam alguns anos de detenção, na antiga Cadeia Pública em São Vicente.
Depois de prestarem depoimentos no 2º DP, os dois foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP), no Porto Novo, em Caraguatatuba.
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