A Polícia Federal identificou uma quadrilha composta por 15 pessoas suspeitas de aliciar mulheres brasileiras para trabalharem como prostitutas nos Estados Unidos, República Dominicana, França e Brasil (SP e RJ).
A ação foi chamada de Operação Harém, e contou com o suporte de policiais dos países envolvidos. Até ontem, 12 pessoas haviam sido detidas e outras três estavam foragidas.
Segundo o superintendente da PF em São Paulo, Leandro Daiello Coimbra, ao menos 200 mulheres --parte não sabia que seria prostituta-- foram aliciadas nos últimos seis meses. Dos 12 presos, nove são brasileiros e três, americanos.
O grupo aliciava as mulheres pela internet ou em abordagens diretas, inclusive em casas de prostituição.
No exterior, elas atuavam com prostituição de alto luxo em Las Vegas (EUA), Paris (França) e Punta Cana (República Dominicana), em boates, hotéis e cassinos --arrecadavam até US$ 40 mil (cerca de R$ 75 mil) por mês. A maior parte da grana ia para a quadrilha.
No Brasil, os suspeitos responderão pelos crimes de favorecimento à prostituição, rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia), tráfico internacional de pessoas para fins de prostituição e formação de quadrilha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário