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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Policial acusado de extorquir traficante El Negro se entrega em SP
Um investigador acusado de extorquir dinheiro do traficante colombiano Ramon Manuel Yepes Penago s, o El Negro, braço direito de Juan Carlos Abadia, se entregou à polícia. Ele havia tido prisão preventiva decretada na semana passada. Outros três policiais são acusados de envolvimento no crime e continuam foragidos.
O traficante passou nove meses preso em São Paulo se passando por um mineiro da cidade de Borda da Mata. Inicialmente. Descoberta a farsa, a polícia havia divulgado que ele era espanhol Carlos Ruiz Santamaria Quatro dias depois, a informação foi corrigida e a verdadeira identidade foi revelada.
No primeiro depoimento, o colombiano disse à Justiça que pagou US$ 300 mil dólares, cerca de R$600 mil, aos policiais para que fosse levado para cadeia com o nome falso de Manuel Oliveira Ortiz.
Na semana passada, em depoimento à Justiça, El Negro voltou a dizer que deu dinheiro a funcionários de um presídio para trocar de cela. O colombiano foi trazido da penitenciária de Avaré ao fórum da Barra Funda, na capital paulista, com escolta de policiais da Corregedoria da Polícia Civil, que assumiram a segurança depois que ele denunciou corrupção policial.
El Negro usava um colete a prova de balas da polícia e teve as mãos algemadas para trás. O traficante denunciou quatro investigadores e um delegado do Departamento de Narcóticos (Denarc) por extorsão.
No segundo depoimento à Corregedoria, Ramon disse ter entregue dinheiro à policiais do Deic, o departamento que investiga o crime organizado, para que um inquérito sobre lavagem de dinheiro fosse arquivado.
Na semana passada, ele afirmou que sofreu extorsão já dentro da primeira cadeia a que foi levado, o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. O motivo para o pagamento de dinheiro era para que não fosse colocado numa cela com presos homossexuais. Como a investigação é sigilosa, o valor não foi revelado.
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