Apontado como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusado de cometer atentados e homicídio contra policiais militares em Praia Grande e suspeito de envolvimento no sequestro de um construtor em Santos, Carlos Henrique Carvalho de Oliveira, o Lagoinha, de 32 anos, foi baleado segunda-feira à tarde durante tiroteio com uma força-tarefa policial.
Lagoinha trazia nas costas, presa à cintura, uma pistola calibre 380. Ao pressentir a prisão, em um bar da Rua São Francisco de Assis, nas Caieiras, em Praia Grande, ele sacou a arma e efetuou um disparo. No revide, foi atingido na lateral do abdômen. O projétil penetrou no lado direito e saiu pelo esquerdo. Outro homem que o acompanhava conseguiu fugir sem ser identificado.
A pistola usada pelo marginal pertence a um policial militar e foi roubada em outubro do ano passado. Além de possuir contra si mandados de prisão requeridos à Justiça pela Delegacia de Praia Grande e Delegacia Especializada Anti-Sequestro (Deas) de Santos, Lagoinha foi autuado em flagrante pelos crimes de segunda-feira, como tentativa de homicídio e resistência.
FORÇA-TAREFA
Investigadores da Delegacia de Praia Grande e membros da Corregedoria da PM integram a força-tarefa. Eles trabalham em conjunto desde o ano passado, quando o PCC deflagrou uma onda de ataques contra policiais militares naquela cidade. Suspeito de também participar desses crimes e pertencer à facção, Fernando de Souza Costa, o Irmão Poá, de 27 anos, foi capturado em 27 de julho.
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