O autônomo Dorian de Souza Oliveira Junior, 22 anos, foi morto com uma facada no peito, por volta das 8h de anteontem, em frente à casa de veraneio em que passava o fim de semana com parentes, na Praia Grande (71 km de SP).
A vítima estava no local com outras oito pessoas desde a noite de sexta-feira para comemorar o aniversário de um primo.
De acordo com a versão dada por testemunhas à polícia, Oliveira Junior foi esfaqueado logo após abrir o portão para atender ao chamado de um estranho, que batia palma na porta da casa. O criminoso fugiu a pé em seguida. A polícia trabalha com duas hipóteses: crime passional e homicídio.
Segundo moradores do bairro da Aviação, onde ocorreu o crime, a vítima tinha acabado de deixar um forró, que começou na noite de sábado, quando foi morta. A polícia investiga a possibilidade de ela ter sido morta após um desentendimento na festa.
John Bezerra dos Santos, 24 anos, primo e sócio da vítima, nega a versão. "Não houve desentendimento nenhum. Só saímos para comprar coisas para a casa", diz. "Eu estava dormindo na hora que o dono da casa me ligou, pedindo para desligar o som", conta. "Foi quando saí e vi meu primo caído.
O autônomo chegou a ser levado ao pronto-socorro do Hospital Ana Costa, mas não resistiu aos ferimentos.
Ontem, no velório da vítima, no Cemitério do Lageado, em Guaianases (zona leste de SP), Camila Andrade, 24, viúva e mãe do filho de oito meses da vítima, lamentava. Ela, que será ouvida pela polícia, estava na casa, mas decidiu ir embora mais cedo após ter se desentendido com Oliveira Junior. "Ele era excelente pai e marido."
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