Um caso que chamou a atenção de moradores do bairro do Travessão, situado na região sul da cidade, foi esclarecido na última semana.
O funileiro José Luiz Carvalho, 28 anos, também conhecido por “Mineirinho”, se apresentou ao 1º Distrito da Polícia Civil, no Porto Novo, e confessou o assassinato do carpinteiro e ex-presidiário Rodolfo Rosa, 36.
Mineirinho, segundo informações fornecidas pelo delegado Marcelo Abreu Gonçalves, entrou no 1º DP ao lado de seu advogado depois de quase duas semanas de investigações. O assassinato de Rosa, segundo ele, ocorreu na madrugada do último dia 13 deste mês, próximo a um bar localizado na Avenida José da Costa Pinheiro Junior, via já conhecida pela grande quantidade de ocorrências policiais.
O delegado detalha que em depoimento, Mineirinho disse ter praticado o crime por conta das diversas agressões feitas por Rosa, sendo a maioria em via pública. Os atos de violência, por sua vez, teriam surgido depois que Carvalho teria recusado a compra de entorpecentes em poder do carpinteiro, que já havia cumprido detenção por tentativa de assalto e homicídio, no Presídio Edgar Magalhães Noronha (Pemano), em Tremembé (SP). A morte de Rosa foi, de acordo com o delegado, provocada por disparos provenientes de um revólver calibre 38 que atingiram a cabeça e pescoço da vítima e seria uma forma de revidar as agressões sofridas pelo autor.
Apesar de confessar o crime, Mineirinho foi liberado da unidade logo depois que prestou esclarecimentos e de ser enquadrado por homicídio. Segundo o delegado, a liberação ocorreu por conta de diversos critérios, entre eles, o fato do infrator ter residência fixa, carteira registrada e ser réu primário. “Ele ficará nas ruas até que seja julgado pelo crime que praticou. Antes de cometer o assassinato, ele não possuía nenhum problema com a polícia”, complementa Gonçalves.
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