segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bando agride e faz outra família refém em casa

Três criminosos foram presos depois de fazer uma família de descendentes de japoneses refém por cerca de uma hora ontem em Osasco (Grande SP). Um comerciante de 30 anos conseguiu pular a janela de um banheiro no segundo andar da casa, escalar uma parede e chamar a polícia.

Foi a terceira vez em menos de uma semana que criminosos invadiram residências atrás de dinheiro e joias e agrediram os moradores.

Segundo a polícia, por volta das 8h, os três ladrões escalaram um muro e invadiram a casa da família, na rua Georgina, pelo telhado.

Eles renderam um auditor fiscal de 58 anos, sua mulher, uma comerciante de 54 anos, uma filha de 26 anos do casal e um sobrinho de 18. As vítimas pediram para não ter seus nomes revelados. Todos foram amarrados pelas mãos e pelos pés e colocados em um dos quartos da casa.

O outro filho do casal, de 30 anos, estava em um banheiro no andar superior do sobrado na hora da invasão.

Ele disse que viu um criminoso em cima do telhado, trancou a porta do banheiro, saiu por uma janela e pulou em uma sacada. Conseguiu então escalar uma parede até a rua e foi à casa de um vizinho telefonar para a polícia.

"Eu nunca tinha escalado nada, mas na hora nem pensei e fiz. Tive medo que alguém da minha família morresse", conta a vítima.

No interior do sobrado, o jovem de 18 anos foi ferido com coronhadas na cabeça e o auditor fiscal, que se recuperava de uma cirurgia cardíaca passou mal.

"Explicamos que o meu marido é cardíaco e pedimos para que não fizessem nada de mal com ele, mas os bandidos não respeitaram. Ele estava tossindo muito e mesmo assim o amordaçaram", disse a comerciante.

Os criminosos usaram uma arma de fogo, facas e uma adaga de 50 centímetros para ameaçar a família e obrigá-la a mostrar um cofre --que as vítimas não possuíam.

Como o filho chamou a PM, os policiais conseguiram prender os três criminosos no momento em que se preparavam para fugir com dinheiro, eletrônicos e dois carros das vítimas. Depois da prisão, o auditor fiscal foi hospitalizado. O estado de saúde dele é estável.

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