Um crime bárbaro que impressiona não apenas pela gravidade. Ao lado do cadáver despido da mãe, morta com sinais de estrangulamento e violência sexual há cerca de dois dias, o menino de 3 anos estava em estado de choque, desidratado e também nu. Mulher e criança foram descobertos no início da tarde de ontem. O forte odor que exalava da casa onde residiam, na Vila Nova, em Santos, chamou a atenção de vizinhos e os motivou a telefonar à Polícia Militar.
A casa da Rua Paulo Gonçalves, 12, via sem saída entre as ruas Silva Jardim e Campos Melo, estava trancada. Acionados para abrir a porta, bombeiros foram os primeiros a se deparar com a cena chocante. O corpo de Kelly Patrícia Tesluk, de 30 anos, logo foi visto no chão da sala, sob um cobertor. Perto da vítima de homicídio, estático e envolto a uma coberta, estava o filho dela, Derik Christopher Tesluk. O menino apresentava escoriações na cabeça e na perna direita.
Imediatamente, providenciou-se o encaminhamento da criança à Pediatria da Santa Casa de Santos, onde diagnosticou-se um quadro de desidratação. Derik ficou internado. A remoção do corpo de Kelly só aconteceu após peritos criminais o examinarem minuciosamente no local do homicídio. O objetivo deles foi a busca de eventuais vestígios que possam auxiliar na identificação do assassino ou assassinos. Por enquanto, a autoria do homicídio é um mistério.
Exame necroscópico a ser realizado no Instituto MédicoLegal (IML) de Santos determinará a causa da morte. Os indícios são de que a mulher sofreu asfixia mecânica mediante estrangulamento. Ela ainda apresentava marcas de violência e hematomas por todo o corpo, além de sinais aparentes de queimaduras e de abuso sexual. No entanto, como o cadáver já estava em processo de decomposição, a observação visual pode induzir a erros.
Kelly e Derik residiam sozinhos na Rua Paulo Gonçalves há aproximadamente um mês. Antes, eles moravam no quarto de uma habitação coletiva da Rua Silva Jardim, nas imediações. Ainda no antigo endereço, pouco antes de a mulher e o filho se mudarem, ela fora ameaçada por dois motoqueiros, por razões a serem ainda esclarecidas. Essa informação foi prestada por Clemozeide Aparecida de Padilha, de 54 anos, mãe da vítima fatal.
"Ainda estávamos elaborando o boletim de ocorrência aqui no 4º DP quando a mãe de Kelly chegou. Essa senhora tomou conhecimento da ameaça por meio de terceiros e indagou a filha sobre o ocorrido. De acordo com a dona Clemozeide, Kelly negou que fora ameaçada", comentou o investigador Walter de Matos. No distrito policial também compareceu o despachante aduaneiro João Carlos Siqueira Pereira, de 53 anos, pai de Derik e excompanheiro de Kelly.
A mulher e João Carlos já viveram juntos. Apesar de separados atualmente, eles tinham um relacionamento amistoso. O despachante auxiliava Kelly economicamente, principalmente por causa do filho que tiveram. A vítima mantinha namoro com um homem, que foi ouvido pela equipe dos delegados Milson Calves e Rubens Nunes Paes. Detalhes de seu depoimento não foram revelados para não prejudicar as investigações. O seu envolvimento no crime foi descartado.
Vizinhos com os quais os policiais civis conversaram também não souberam informar nada sobre o assassinato. Contaram apenas que passaram a sentir forte mau cheiro vindo da residência da vítima. A declaração mais significativa foi dada por uma moradora das proximidades. Ela disse que viu Kelly na rua pela última vez na quarta-feira de manhã. Pelo estado do corpo, o assassinato teria ocorrido nesse mesmo dia.
Fim dos tempos, sinal que a volta de Jesus Cristo está próxima para salvar aos justos de todo o mal. Busquem amar e honrar ao único Deus e seguir as verdades bíblicas.
ResponderExcluirDeus abençoe e cuide dessa criança, que a liberte dos traumas.
GOSTARIA DE SABER SE O CRIME JÁ FOI RESOLVIDO.
ResponderExcluirQUAL REALMENTE FOI A CAUSA DA MORTE, E O FILHA DE KELLY COMO ESTA E COM QUEM VIVE?