Homens da Força Tática, grupo de operações especiais da Polícia Militar, prenderam no início da madrugada de ontem, por volta da 1h, Mario Henrique Santos de Assis, 20 anos.
Ele foi encontrado dentro de uma residência, situada na Rua Josefa de Santana Neves, no Itatinga, na região central do município, e é apontado, segundo informações provenientes de denúncias anônimas, como o gerente do tráfico de drogas no bairro, ou seja, a pessoa responsável pela comercialização de entorpecentes na área.
No momento em que a ação ocorreu, os policiais envolvidos informaram que estavam em patrulhamento e se atentaram ao fato da menor G.S.A., 16 anos, irmã do infrator, ter corrido para dentro da casa. Com as suspeitas, os PM’s acompanharam a adolescente no interior da residência de apenas dois cômodos, e no quarto, encontraram Neves.
Inicialmente, quando os policiais desenvolveram a abordagem e a revista pessoal, nenhuma irregularidade foi constatada, entretanto, ao começarem a revistar os colchões, encontram 88 pedras de crack (o equivalente a 19 gramas do material), três celulares e mais R$ 427,95 em dinheiro, dividido em notas e moedas de pequeno valor. As drogas, inclusive, já estavam embaladas e prontas para serem vendidas.
Dentro do quarto, os PM’s também se atentaram a organização que o infrator tinha com a prática do crime. Em baixo do colchão, além dos entorpecentes, do dinheiro e dos celulares, também foi localizado uma caderneta com a movimentação da venda e compra de drogas pelas imediações. Uma outra prova para que Neves fosse considerado gerente, foram os comprovantes de depósitos bancários, como extratos, por exemplo, feitos para diversas contas de traficantes já detidos pela Polícia.
Do Itatinga, Neves foi levado ao 1º Distrito da Polícia Civil, localizado no bairro Vila Amélia, na área central de São Sebastião, onde prestou depoimentos ao delegado que estava de plantão e foi enquadrado por tráfico de drogas, do qual já tinha em seus antecedentes criminais e que está previsto no Artigo 33 da Lei 11.343/06. Caso for condenado, poderá ser punido com cinco até 15 anos de reclusão.
Ontem pela manhã, o mesmo foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP), situado no bairro Porto Novo, em Caraguatatuba. Já a irmã do traficante também foi ao DP, porém respondeu apenas como testemunha. Segundo os PM’s, ela era uma espécie de “olheira”, responsável por avisar o irmão sobre a aproximação de autoridades policiais. Ela foi liberada depois da presença de uma outra irmã.
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