Aos 23 anos, a balconista Aline Almeida Silva foi assassinada com cinco tiros por um motoqueiro na hora em que saía da padaria onde trabalhava, em Vicente de Carvalho 2, Bertioga. Minutos depois, o pedreiro Valdemir Expedito de Andrade, 49 anos, foi detido e confessou ter recebido R$ 500,00 para contratar alguém que desse uma surra na moça.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia Sede, por volta das 22h15 de quinta-feira, a jovem saía da padaria, na Rua José Sanches Ferrari, quando um desconhecido em uma moto Honda Titan vermelha, sem placa, atirou contra a vítima. Conforme o Instituto Médico Legal (IML), as balas atingiram a jovem na cabeça, costas e ombro.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar e informaram que o marginal havia seguido pela Rodovia Manoel Hippolyto do Rego (Rio-Santos), sentido Guarujá.
Minutos depois, uma viatura localizou a moto sem placa na rodovia, trecho do Caruara, em Santos. O veículo era guiado por Valdemir, que não portava arma.
Levado à Delegacia Sede, o suspeito, que não possuía passagens pela polícia, confessou que foi contratado por R$ 500,00 para arrumar uma terceira pessoa, que deveria dar uma surra na vítima. Pelo serviço, esse terceiro receberia R$ 5,5 mil.
"A versão dele é de que, minutos antes do crime, emprestou sua moto ao suposto autor e o veículo foi devolvido na rodovia, próximo ao lixão, a dois quilômetrosda padaria. Ele alega que não conhecia a vítima e não sabia dos tiros", relatou a delegada Maria Aparecida Scanavacca. O próximo passo da polícia será investigar se realmente essas duas outras pessoas existem.
A delegada e muito boa!
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