O Ministério Público de São Paulo entregou ontem à Justiça parecer contrário à progressão de Suzane von Richthofen, condenada a 38 anos de prisão por participar da morte dos pais em 2002, ao regime semiaberto --em que o preso passa somente a noite na prisão.
Depois de analisar os resultados do exame criminológico e do laudo técnico da ex-estudante de direito, o promotor Paulo José de Palma concluiu que ela não está apta a conviver em sociedade por apresentar "comportamento dissimulado e manipulador".
O promotor diz que a Justiça precisa levar em consideração "fatos públicos e notórios que comprovam sua personalidade, como a continuidade do relacionamento com os pais mesmo após decidir matá-los".
Denivaldo Barni Junior, advogado de Suzane, diz que só vai se manifestar sobre o caso após analisar os laudos e o parecer. A defesa tem cinco dias para entregar sua manifestação.
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