A supervisora de compra e venda Eloisa Helena Parisoto, 43 anos, foi morta mesmo após entregar a bolsa para os dois ladrões que a abordaram em frente a uma loja de jardinagem no Guarujá (87 km de SP), na tarde de anteontem. Ela estava acompanhada do filho de 19 anos, que presenciou o crime. Ninguém foi preso.
De acordo com informações da polícia, Eloisa e o filho foram rendidos por dois homens em uma moto quando saíam da loja, no momento em que eles entravam no carro. "Ela se atrapalhou para dar a bolsa, mas o filho ajudou a mãe a entregá-la para os ladrões. Não sabemos por qual motivo eles atiraram", disse uma prima, que pediu para não ser identificada.
Os ladrões tiveram tempo de levar até as blusas de moletom que estavam no banco traseiro do veículo. Na bolsa da vítima, havia pouco dinheiro, um celular e poucos objetos sem valor.
Anteontem, a polícia informou que os ladrões atiraram porque Eloisa teria se recusado a entregar a bolsa que carregava. Para a bancária Sandra Lia Ferrari, 42 anos, a amiga de infância jamais teria reagido a um assalto. "Ela era muito calma e extremamente pacífica. Não acredito nisso.
O tiro acertou o peito da supervisora. Ela ainda chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu e morreu.
A supervisora, que mora em São Paulo, tinha ido para o Guarujá ajudar na mudança do filho caçula, de 19 anos. Ele tinha acabado de ganhar um apartamento da mãe na cidade, onde faz faculdade. "Ela estava muito feliz com a nova conquista", contou a amiga. Eloisa morava com o outro filho, de 23 anos, em São Paulo. Segundo os familiares, ela estava separada há anos e trabalhava na mesma empresa há cerca de 20 anos.
Os filhos estavam inconsoláveis durante o enterro da mãe, realizado ontem no Cemitério Parque Jaraguá, no Jaraguá (zona norte de SP). O mais novo, que estava junto no momento do assalto, nem conseguia falar sobre o que aconteceu. Segundo familiares, o pai dos jovens morreu há um ano e cinco meses, em um acidente de moto.
A Polícia Civil ainda está tentando localizar os suspeitos. Nos próximos dias, o filho de Eloisa deve ser ouvido novamente para dar mais detalhes sobre o crime. A princípio, ele disse que foi um homem negro, sem camisa, que disparou contra a sua mãe.
Trabalhei com Eloisa há muitos anos, e sei que ela era uma pessoa maravilhosa.
ResponderExcluirLinda, inteligente, super mãe, divertida, ótima filha...
O mundo perdeu alguém maravilhoso, e fico triste demais por saber que ela morreu de forma tão injusta.