O desembargador Salles Abreu, que atua na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirmou ontem que irá decidir em 60 dias o futuro dos 84 PMs réus no massacre do Carandiru. Segundo o magistrado, este é o tempo que ele levará para analisar as centenas de documentos que fazem
parte do processo e decidir se os acusados irão a júri popular.
Em 1997, os PMs já haviam sido mandados ao júri, mas a pronúncia foi refeita em 2001 pela juíza Maria Cristina Cotrofe, da 2 Vara do Júri. Naquele ano, o coronel Ubiratan Guimarães, comandante da ação, foi
condenado a 632 anos de prisão. Ele recorreu e foi absolvido.
“Todos os réus recorreram da pronúncia e meu voto será sobre se eles vão ou não ao júri”, disse Abreu. Os recursos aguardam julgamento há oito anos.
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