Uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil de Botucatu, no interior de São Paulo, terminou com a prisão de dez supostos militantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a desarticulação de um esquema de tráfico internacional de cocaína nesta quarta-feira. A droga seria trazida da Bolívia, refinada e transformada em crack em Botucatu, e levada para São Paulo.
Os acusados - entre eles um ex-policial militar - participavam de um churrasco, no final da tarde de ontem, na zona rural de Botucatu, quando foram surpreendidos pela polícia.
"Alguns deles se apresentaram com nomes e documentos falsos. Isso levantou suspeitas que seriam confirmadas durante a noite e madrugada", disse um agente que participou da operação e pediu para não ser identificado. A polícia investiga agora se o churrasco era em comemoração a algum crime praticado pelo bando.
Na operação, que teve início no final da tarde de ontem e terminou na tarde de hoje, os policiais apreenderam três carros, armas, 1,2 kg de cocaína, milhares de embalagens para a droga, frascos com drogas, além de farta documentação da quadrilha e de adesão ao PCC. Levados à delegacia, todos os detidos confessaram ser integrantes da facção.
O laboratório para refino da pasta trazida por traficantes bolivianos funcionava numa casa do bairro Monte Mor. Num terreno ao lado casa, onde há numa obra, os policiais encontraram enterrados documentos contábeis do esquema, como um caderno com nomes de fornecedores e compradores e valores de comercialização da droga, além de extratos bancários, nomes e números de contas de pessoas beneficiadas.
Além disso, foram apreendidos salves (comunicados interno da facção) e dez cópias de "batismo" de novos militantes do PCC. O ex-policial militar, que também usava nome falso, foi identificado posteriormente como sendo Hermes de Fátima Soares, que há 11 anos abandonou a corporação.
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